Oi Gataaaaa,
Conversa
boa mesmo é aquela que você sabe que promete boas risadas desde a primeira
frase. E qual a forma mais simples de se conseguir isso numa rodinha de amigas,
best´s ou conhecidas??? O famoso “nada como um pé na bunda pra gente andar pra
frente”...
Não,
não... esse não é um blog pra você chorar lendo. Quer dizer, se for pra chorar
de rir lendo, podxeeeeee lindoooo!
Nesse
mundão de Deus nada melhor quando você encontra outra sofredora no caminho, com
marquinhas de pé no glúteo pra gente ter certeza que essas histórias dignas de
Hollywood não acontecem só com você.
É bem
importante que vocês entendam como eu cheguei até aqui...
Sabe
aquela sua amiga dedo podre, azarada no amor, etc etc etc... eu sou essa! Sim,
sim minha cara leitora, eu sou a Rainha de bateria da escola de samba
“Unidos de Um Passação Cruzou Meu Caminho”.
De
tantas histórias incrivelmente hilárias – porque depois que passa a gente ri
né?! – minhas amigas me convenceram... isso tinha que virar um blog. Ser record
em histórias ridiculamente mal sucedidas tinha que ter sua vantagem, além das
já conhecidas gargalhadas em mesas de bar...
Por
onde começar? Lógico, a primeira!!!!
Todo
mundo pensaria, foi com o primeiro beijo ou o primeiro namoradinho... Não
gataaaaaa, o pezinho na bunda vem de longas datas!!!!
Nada
relevante, é claro... mas se é pra sambar no cadáver, a gente samba!
E foi
assim que começou a minha saga... Embora não acontecesse com a maioria dos mortais normais com 4
anos de idade, eu, estranha que sou, tinha um amor pra toda vida no Jardim II
(que ridícula hein?!!!)... Sim, sim... essa era eu, mesmo que nem entendesse o
significado que isso tinha, e muito menos que seria um sinal prévio de Deus
“aguarde os próximos capítulos – Sabe de nada inocente”... a pobre garota tinha
uma paixonite de criança.
Ele,
o dito menino “promessa para o século XXI”... Eu, a pirralha “espero que seja
inteligente, porque na beleza tá foda”... Esperava ansiosa a oportunidade de me
vestir de noiva no São João para dançar com o tal prodígio, porque esse era o
significado de ter um namoradinho na escola, junto com os sinais básicos de
amor: morder, puxar seus cabelos, beliscar seus braços e qualquer coisa que
hoje em dia o povo chama de bullying.
Enfim,
antes da tão esperada festividade, chegou o aniversário do rapaz (digo, projeto
de homem...). Sorriso no rosto da coleguinha aqui, que implorou a mãe que dessa vez
não comprasse meias para o aniversário de alguém da turma - o que no fim seria
um pedido em vão. Alguém se identifica???? - Coração batendo forte,
fomos chamados um a um para a entrega de presentes pela Tia (vulgo
professora).
Mas novela boa
mesmoooo tem que ter emoção!! (ainda que seja do estilo chiquititas)
Antes
que eu pudesse entregar o maravilhoso par de meias (morta de vergonha, mas
esperando o abraço de “amor”), eis que surge uma garotinha da sala ao lado, com
seus cabelos naturalmente loiros e olhos claros - como nesse tempo não conta
ser gostosa ou sarada - a dita cuja aparece carregando um grande e bem
embrulhado presente, acompanhada daquela que um dia deveria ser minha sogra.
Nesse
momento, a garotinha deslumbrante da outra sala corre em direção ao
aniversariante e feliz lhe dá um abraço e um selinho!!!!! Hellooooooo, que
baixaria era aquela minha gente?! Selinho era um nível muitoooo avançado!
Coração
partido com 4 anos... isso não é pra todo mundo amiga! Só me restava uma coisa:
Comer pra ser feliz!!!!
De
cabeça erguida, após roubar docinhos da mesa por vingança, eu comi meu pedaço
de bolo, e na hora da saída joguei terra nos olhos dele, porque a gente sofre,
mas a gente se diverte!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário